terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Quer saber?

O que une o Ying e o Yang? Naquela linha tênue entre um e outro? Em outras palavras, o que separa um do outro?
E o "talvez" é realmente o meio termo entre o sim e o não? Ou seria um "sim e não"? O que distingue essas idéias? Ou ainda, o que as torna juntas pelo oposição?
Qual é a luminosidade entre a sombra e o sol? A penumbra? Mas e naquele limitezinho, entre o final dela e o sol, que mora ali? Cinza? Preto? Branco? Como estas se geram, a sombra ao sol, ou o sol à sombra?
E entre passado e futuro, existe mesmo um presente? Que é tão rápido que não podemos demarcá-lo? Nem nunca dizermos que é no momento que ocorre? Porque, se é o presente?
A nossa existência será que divide o que? A Grande Expansão da Grande Contração do Universo? O segundo do quarto planetas? O céu do Inferno? A vida da morte? O desconhecimento da fama? A ignorância da sabedoria?
E o que veio antes do Big Bang? De onde veio aquele ponto hipercondensado de matéria?
E Deus, o que é? E veio de onde?
Parafraseando Saramago: "Ninguém percebe que matar em nome de Deus é torná-lo um assassino?"
Quais coisas estão ao nosso redor que não temos a capacidade de perceber?
Que pessoas cuidam de nós que não sabemos?
Que animais não conhecemos?
Quais segredos se perderam pela eternidade?
Quanto tempo levou pro primeiro relógio ser construído?
O que seria um paradoxo se paradoxos não existissem?
Que ponto no céu mostra o que procuramos?
Onde mora a imaginação no cérebro?
Porque "ser ou não ser"? Não podia "ser e não ser"?
Quer saber?

2 comentários:

Max disse...

Por que será que nos questionamos tanto?
A vida é um questionamento constante, com inúmeras respostas, quase todas eternamente provisórias.
Interessante esse seu texto...
Essa madrugada acordei e meu irmão escrevia questões num novo espaço... será que chegou a época de expressarmos todas as nossas perguntas?
Não sei. Eu nem sei se quero saber. Fato: prefiro bem mais o "ser e não ser"...

Rubia disse...

Um dia você me disse que um objeto nunca toca em outro de verdade, porque entre eles haverá sempre um espaço. Intangível. Inseparável. Ilimitado dentro de cada limite.E ser e não ser. E também saber. Amo você, filho.