domingo, 14 de setembro de 2008

Gente

Andam por entre mim e você
Pessoas de todos os tipos

Chorando pra rir
Levantando pra cair
Sofrendo até não mais sentir

Andam por entre mim e você
Pessoas de todos os tipos

Andando pra não ir
Esperando pelo partir
Construindo pra ruir

Também podem ser elas
Misto de estrofe e verso

Ruindo pra esperar
Chorando pra não ir
Sofrendo pelo partir

Também podem ser elas
Misto de estrofe e verso

Levantando pra andar
Construindo pra não cair
Rindo até não mais sentir

Andam por entre mim e você
Misto de estrofe e verso

4 comentários:

Max disse...

Não acreditei quando vi que você tinha escrito hahahaha! Já não acredito mais em coincidências, isso só prova minha tese...

Eu acho que todos somos de todos os tipos, em algum momento, somos mesmo, misto de estrofe e verso. Isso me fez pensar na vida que eu vivi até agora, em como eu já andei pra não ir, ri até não mais sentir e como espero, agora, depois de contruir pra ruir, levantar pra andar, de novo, pra algum lugar.

Amei o poema.

Renata Magalhães disse...

Aeeee!!!

Estava com saudade de ler!!!
Mas realmente, vc e o max combinaram? hehe...
Gostei muito do poema!
Acho que todos nós humanos somos marcados pela contradição, e isso - apesar de angustiante - é o que torna as coisas ainda mais interessantes... A nossa contradição é o que permite que semeemos esperanças, que a gente nunca sabe se são verdadeiras ou falsas. Porque a gente acaba por nunca saber quando o não é não mesmo... e quando o talvez é nunca mais...

Mariana disse...

Que texto lindo!!!
Posso colocar no meu orkut???
Te dou todos os créditos por ele!!!

Beijos!

Ilana Kenne disse...

"Andam por entre mim e você
Misto de estrofe e verso"


Amei!