segunda-feira, 9 de junho de 2008

É assim...

Sair da água pra respirar depois de dar “aquele” mergulho.
O segundo de felicidade em morder um chocolate.
Colocar a blusa quentinha no cinema gelado.
Ir na direção dos objetivos da própria vida.
Saciar toda fome com o prato predileto.
O sentir do abraço de um ente amado.
Sorrir pra foto na reunião de família.
Um pedaço de bolo do aniversário.
O tocar do telefonema esperado.
Cores novas pros olhos do bebê.
O cheiro de pele pro perfume.
As batidas graves pro dançar.
O som da neve pro silêncio.
Despertar pro descansado.
Andar pela falta de pressa.
Conhecimento pra dúvida.
Abrir dos braços pro céu.
Musicar por felicidade.
Valor pro sentimento.
Odor pro perfumista.
Sossego pro cansaço.
Paisagem pro olhar.
Amor pra carência.
Espada pra bainha.
Beijar pro gostar.

Estar em casa.


Colo.
...

4 comentários:

Max disse...

São essas pequenas coisas que nos fazem realmente felizes. Coisas pra olhos agudos verem, são necessidades absolutas, as quais, na maior parte do tempo, passam despercebidas aos desatentos. Me lembrou uma música amada: Diariamente da Marisa Monte.

"O tocar do telefonema esperado"...
Essa frase, especificamente, foi "engraçada", pareceu até mágica devido ao meu contexto de alguns minutos atrás.

Obrigado amigo!
Graças a você, talvez, o carteiro venha mais cedo ;)

Rubia disse...

Poesia de quem lida com formas, números, vetores. Mas, antes de tudo, sentimentos. Talvez arquiteto, quiçá físico, quem sabe matemático. Mas, acima de qualquer coisa: ser. Chamavam de poesia concreta. Acho que é mais abstrata do que aquilo que os olhos captam. Mas os olhos captam e também gostam.
Amei, Vitor.

Rebecca Sophia disse...

Genial!!
Simplesmente genial!!

Ilana Kenne disse...

Demais. E não preciso dizer mais nada.